Crescer na Crise! Como é possível?

Os mercados externos, incluindo de ações a commodities, vêm sendo marcados nesses dois primeiros meses pela insegurança sobre o consumo mundial em especial, o da China, com o crescimento global declinando e o preço do petróleo em queda. Isto sem falar nos mercados emergentes, que continuam despencando com a incerteza sobre suas economias e suas dívidas.

Segundo a publicação do jornal Valor Econômico, “Aqui no Brasil não está sendo diferente. Internamente, temos novamente uma queda projetada do PIB de uns 4 % para 2016, uma expectativa de inflação entre 7% e 8%, desemprego crescendo rapidamente, CDS [sigla para credit default swap, uma espécie de seguro contra calote] ao redor de 500 pontos, dólar por volta de R$ 4,0 bolsa rodando em torno dos 40 mil   pontos com tendência de queda e crédito bancário bem apertado, entre outros fatores. O desempenho fiscal? Deixa para lá. Isso não é tema desse artigo”.

Em tempos de crise onde o Brasil está cotado para ter a maior queda no seu PIB dos últimos 20 anos e ficar acima, somente da Venezuela, no cenário Mundial é de total importância que cada empresário tenha para si, e para seus negócios seus próprios planos.  Se formos colocar todos os dados e informações que estão sendo propalados a plenos pulmões no mercado, veremos que o Brasil não tem uma única informação que seja motivadora ou que acalente as esperanças, por menores que sejam, de qualquer empresário.

Neste momento com queda de PIB Projetada para 2016 de 4% inflação estimada entre 7 e 10% e, o mercado internacional com medo e retraído, é que o planejamento e a organização da empresa precisam estar definidos, fortes e sendo aplicados.

Quando falamos em serem aplicados, nós estamos falando, em estar acompanhando o crescimento da empresa, e do setor de atuação onde ela se insere, não se preocupando com quais são os prognósticos e as previsões, por mais pessimistas ou otimista possam ser.

Em momentos de crise é de suma importância que haja um plano, um mapa, uma direção para quem empresa possa trabalhar, para que possa medir a sua própria evolução.  Independente dos mercados, o empresário precisa ter definido o que ele quer da sua empresa, tanto em quantidade, quanto em intensidade e prazos, e assim buscar, na sua operação, a realização destes planos.  Vemos no mercado hoje, uma quantidade de empresas que estão prosperando e crescendo, mesmo em segmentos estagnados ou em retração, isso mostra que é muito mais importante para um empresário, ter seus planos objetivos claros, do que somente acompanhar a situação atual do seu setor de atuação e de seus mercados.

É nesse cenário que os empresários que já estão estruturados e preparados, têm inúmeras vantagens sobre os empresários que não se prepararam, não se organizaram e, não se estruturaram enquanto empresa. Desta forma vemos que a prevenção é uma das características vantajosas da organização científica e planejada das empresas.

Muitos dos empresários que não estão estruturados e não conhecem os fundamentos básicos do funcionamento de suas empresas, nesse momento, se vêm mergulhados em grande agonia, trazida pelo não conhecimento que seus custos, de seus ganhos, e da real capacidade da empresa de realizar a geração de receitas, o que tem gerado grande apreensão e grande ansiedade no meio empresarial.

A organização, a estruturação e o planejamento empresarial, são obrigações do empresário e devem ser realizados pelo empresário e devem ser emanados do próprio empresário, e que quando este se julga, ou se sente incapaz de realiza-los deve contar com ajuda de um consultor externo.

Bons negócios!